Cai desemprego nos EUA, mas contratações estão em baixa
A taxa de desemprego recua nos Estados Unidos a 7,4%, contra 7,6% no último mês de junho, atingindo o menor índice dos últimos quatro anos, segundo dados do Ministério americano do Trabalho publicados nesta sexta-feira. O número é 0,5% inferior ao esperado pelos economistas americanos.
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Os números em queda, apesar da baixa de geração de empregos no setor não agrário, indicam uma melhoria da situação econômica no país. Mas devem ser interpretados com cautela, pois se explicam não só pela criação de empregos, mas também pela redução da população ativa.
Ao todo, 162 mil empregos foram criados fora do setor agrícola, contra 184 mil previstos. Os números de contratações criadas nos meses de junho e maio, antes estimados em 195 mil cada, foram revistas para 188 e 176 mil respectivamente.
A dúvida para os economistas americanos agora é saber se esses índices, que mostram uma leve recuperação da economia, serão suficientes para dissuadir o Sistema de Reserva Federal (FED), de reduzir o ritmo da compra de ativos, avaliados atualmente em 85 bilhões de dólares por mês.
O presidente do banco central americano, Ben Bernanke, afirmou no final de junho que a instituição começaria a reduzir o montade das comprar de títulos até o final do ano e que encerraria as operações até o segundo semestre de 2014.
Economia espanhola
Nesta sexta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu a Espanha que aumente seus esforços para reduzir a taxa de desemprego recorde no país que atinge os 26,26%. O FMI quer uma «ação urgente para gerar empregos e crescimento», principalmente através da queda de salários.
«As reformas devem ir mais longe, aumentando a flexibilidade interna das empresas, reduzindo a dualidade entre contratos fixos e temporários e estimulando as oportunidades de emprego», declarou o fundo, após o fim de sua missão de avaliação da economia espanhola, a quarta da zona do euro.
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