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Radar econômico

Atrás de custos mais baixos, empresas brasileiras vão para o Paraguai

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O baixo custo da mão de obra e a carga tributária bastante inferior já atraíram quase 30 médias e grandes empresas brasileiras para o Paraguai. Atividades com pouca qualificação, como a indústria têxtil ou de peças, são os que mais têm preferido cruzar a fronteira para diminuir os custos de produção.

Carros transitam pela Ponte da Amizade, em Ciudad del Leste, na fronteira com o Brasil.
Carros transitam pela Ponte da Amizade, em Ciudad del Leste, na fronteira com o Brasil. Flickr/Gijlmar
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Wagner Weber, diretor do Centro Empresarial Brasil-Paraguai, explica o que a falta de trabalhadores no Brasil é o que mais tem levado os empresários a transferir suas linhas de produção para o país vizinho.

Carlos Sidnei Coutinho, economista professor da Unila, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana, destaca que o mercado de trabalho paraguaio ainda é precário, comparado com o brasileiro, mas que o governo de Assunção por enquanto está mais interessado em atrair investimento do que em melhorar as condições trabalhistas.

O professor da Unicamp Cláudio Dedecca, especialista em mercado de trabalho, acha que a migração de empresas brasileiras para o Paraguai é um fenômeno pontual, motivado pela energia 60% mais baixa no país vizinho. Para ele, os altos custos de transporte das mercadorias dificilmente compensam a transferência das linhas de produção.
 

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