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ONU/ Crescimento

ONU diz que economia mundial vai crescer 2,4% em 2013

O crescimento mundial deve ser de 2,4% em 2013 e 3,2% em 2014, segundo estimativas da Cnuced, a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento. Os dados foram publicados hoje no relatório “Situação e Perspectivas da Economia Mundial em 2013”.

O desemprego é um dos reflexos da crise portuguesa, como mostra o cartaz em imagem de outubro, em Lisboa.
O desemprego é um dos reflexos da crise portuguesa, como mostra o cartaz em imagem de outubro, em Lisboa. REUTERS/Jose Manuel Ribeiro
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Esta previsão de crescimento é bastante inferior à performance da economia mundial antes da crise, conforme Alfredo Calcagno, responsável pelo polo macroeconômico da Cnuced. O especialista não exclui a hipóteses de uma nova recessão ocorrer no mundo, especialmente se a crise na zona do euro não se atenuar ou se a China registrar uma desaceleração brusca da economia.

A situação está particularmente preocupante nas questões ligadas ao desemprego, nas quais não se deve esperar uma melhora antes de 2017. Quatro anos depois do início da crise financeira internacional, a economia mundial ainda tem dificuldades em se recuperar, observou o órgão da ONU.

Em 2012, a economia mundial se enfraqueceu, com 2,2% de crescimento médio, depois de 2,7% no ano anterior. No início do ano passado, a Cnuced dizia esperar um crescimento de 2,6% em 2012. Mais países entraram em recessão e outros, já em dificuldades anteriormente, viram a sua situação piorar, com índices de desemprego superiores a 20% - é o caso dos países do sul da Europa, como Grécia e Espanha.

Por esta razão, o órgão avalia que as políticas de emprego deveriam ser prioritárias na Europa. Neste ano, os países desenvolvidos devem crescer 1,1% e 2% em 2014, segundo a entidade. A situação deve ser melhor nos Estados Unidos, com alta de 1,7% noi crescimento do PIB em 2013 e 2,7% no ano seguinte.

Já a China deve registrar 7,9% de aumento das riquezas neste ano e 8% em 2014. Situação favorável também será encontrada na América Latina, com 3,9% de crescimento neste ano e 4% no seguinte.
 

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