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Espanha/Crise

Desemprego volta a crescer na Espanha após quatro meses de trégua

Depois de um trégua nos quatro últimos meses, principalmente devido à criação de empregos temporários para as férias de verão, o número de pessoas sem trabalho aumentou em agosto na Espanha. Atualmente 4,63 milhões de pessoas estão desempregadas no país, de acordo com as estatísticas oficiais.

Espanhóis fazem fila cedo de manhã nesta terça-feira na frente de uma agência de empregos em Madri.
Espanhóis fazem fila cedo de manhã nesta terça-feira na frente de uma agência de empregos em Madri. REUTERS/Andrea Comas
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O número de pessoas sem trabalho na Espanha equivale a 24,63% da população economicamente ativa, de longe o maior índice de desemprego entre os países industrializados. Entre os jovens o nível de desemprego é dramático, superior a 53%. Os setores que registraram em agosto maior perda de postos de trabalho foram serviços, indústria e construção civil.

Ontem, o governo espanhol foi submetido a uma forte pressão para oferecer dinheiro a várias regiões que precisam de ajuda. Depois da Catalunha, Murcia e Valência, nessa segunda-feira foi a vez da Andaluzia pedir socorro ao governo central. Governada pela esquerda, a Andaluzia precisa com urgência de 1 bilhão de euros de adiantamento de sua receita de impostos. Além disso, o governo espanhol foi obrigado a injetar mais 4,5 bilhões de euros no banco Bankia, que foi estatizado recentemente e, ao que tudo indica, deverá em breve pedir ajuda europeia.

Na quinta-feira, a Espanha vai, mais uma vez, testar a confiança dos investidores com uma emissão de obrigações do Tesouro com vencimento a longo prazo.

Quarta maior economia da zona do euro, a Espanha voltou a entrar em recessão no final de 2011. Para 2012, o governo espanhol projeta uma retração do PIB da ordem de 1,5% e de 0,5% em 2013. A economia espanhola só deve voltar a crescer em 2014, segundo as previsões oficiais.

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