Ucranianas tiram a roupa para denunciar os "gângsters" de Davos
Para protestar contra a crise econômica mundial e os "vilões capitalistas", três militantes da organização feminista ucraniana Femen mostraram seus seios e empunharam cartazes no posto de controle da entrada do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, onde a temperatura neste inverno gira em torno de 3 graus.
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As feministas pintaram o corpo com os dizeres "crise made in Davos", "festa dos gângsters" e "pobres por causa de vocês". Depois de subir em grades, elas foram detidas por forças de ordem.
Em uma praça em outro ponto da cidade, 200 pessoas realizaram uma manifestação, desta vez vestidas, pedindo que "o mundo resista aos que querem dominá-lo". Nos cartazes podia-se ler: "Ocupem WEF (a sigla em inglês de Fórum Econômico Mundial)" e "Não os deixem decidir por vocês".
"Nós queremos um mundo para todos, um mundo que não conhece a fome, onde todos são beneficiados pela proteção social", gritou pelo alto-falante Katharina Prelicz-Huber, presidente do Sindicato suíço dos Serviços Públicos.
Enquanto isso, dentro do fórum, outra mulher, a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, exortou os países da zona do euro a reforçar a ajuda dos fundos financeiros europeus de socorro às nações em dificuldade.
"É essencial que os países membros da zona do euro desenvolvam um sistema de segurança claro, simples e que permita limitar o contagio e reativar a confiança", disse Lagarde, em um debate sobre as perspectivas econômicas para 2012, durante o qual foi flagrante a ausência da chanceler alemã, Angela Merkel.
O FMI pede um montante suplementar de 500 bilhões de euros para poder ajudar os países europeus em dificuldade.
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