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Crise mundial

Diretora do FMI alerta sobre fase "muito perigosa" da economia

A economia mundial enfrenta uma fase "muito perigosa", afirmou nesta terça-feira a diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, ao fazer uma advertência sobre as possíveis repercussões da crise nos países pobres durante uma reunião na Nigéria.

Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, realiza primeira visita à África após assumir o cargo.
Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, realiza primeira visita à África após assumir o cargo. Reuters
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"Atualmente a economia mundial se encontra em uma conjuntura muito perigosa", disse Lagarde, que citou entre os fatores mais preocupantes a crise de confiança dos mercados, os altos índices de desemprego e uma desaceleração geral do crescimento.

Lagarde já havia advertido que "o que está acontecendo nas economias desenvolvidas, particularmente na Europa, é uma preocupação para qualquer um em todo o mundo", ao desembarcar na Nigéria, a nação de maior população na África e maior produtora de petróleo do continente.

Esta é a primeira visita de Lagarde ao continente africano desde que assumiu o cargo no FMI, no fim de junho. A Nigéria é a nação de maior população na África e maior produtora de petróleo do continente.

Ontem, os países membros da zona do euro reforçaram o arsenal anticrise, canalizando 150 bilhões de euros para o FMI ao mesmo tempo em que o BCE (Banco Central Europeu) aumentou seu apoio para os mercados de títulos. Quatro países que não usam a moeda única também se comprometeram a contribuir com o FMI na empreitada, mas o Reino Unido se recusou a seguir o exemplo. Com isso, as autoridades não consequiram alcançar a meta de 200 bilhões de euros para aliviar a crise da dívida na região.

O Reino Unido disse que vai "definir a sua contribuição" no início de 2012, de acordo com um comunicado conjunto dos ministros das Finanças da UE (União Europeia). Ao mesmo tempo, a Alemanha continua a se opor a uma decisão anterior de aumentar o limite de 500 bilhões de euros em ajuda de emergência aos países em risco de entrar em default (suspensão de pagamentos). Os líderes europeus planejam resolver a questão até março.

 

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