Diretora do FMI visita a América Latina e passa pelo Brasil
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Há quem diga que a América Latina se tornou uma referência em medidas anti-crises. Em plena crise econômica global, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, iniciou nesta segunda-feira uma viagem pela América Latina que inclui passagens pelo Peru, México e Brasil, onde ela se encontrará com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na quinta-feira. O objetivo principal da visita é claro: se aproximar dos países emergentes da região, que por enquanto não sofrem tanto com os desgastes da crise. Assim eles poderiam prover fundos necessários para o FMI, que por sua vez poderia repassar a quantia para a Europa. Mas, segundo especialistas, esta também pode ser uma boa oportunidade para os emergentes aumentarem a participação discreta que têm no órgão internacional e fazer valer a promessa feita por Lagarde no começo do ano, durante campanha pela liderança do FMI, de continuar com a política de valorização das economias emergentes.Sobre o assunto, a reportagem da RFI falou com o economista Raphael Martello, da Consultoria Tendências, especializada em projeções da economia brasileira, e com o economista e professor Carlos Quenan, do Instituto de Altos Estudos da América Latina em Paris.