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Euro/ empréstimos

União Europeia adia decisão sobre aumento de empréstimos

Os dirigentes europeus decidiram adiar uma importante passo que deveria ser tomado na cúpula da União Europeia, nesta quinta e sexta-feiras, causando preocupação nos mercados financeiros. Os chefes de Estado e de governo dos 27 países-membros do bloco deveriam adotar na sexta-feira um projeto de texto relativo ao Mecanismo Europeu de Estabilidade ou Fundo futuro, que define os meios de aumento da capacidade de empréstimo do Fundo de Apoio da Zona Euro aos países em dificuldades.

UE quer aumentar capacidade de empréstimos a 440 bilhões de euros, cerca de R$1 trilhão.
UE quer aumentar capacidade de empréstimos a 440 bilhões de euros, cerca de R$1 trilhão. Reuters
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. Outro acordo paralelo que deve ter várias emendas é o chamado Fundo Atual, também chamado de Facilidade Europeia de Estabilidade Financeira.

O objetivo das medidas é assegurar que a capacidade de empréstimo efetiva dos europeus seja de 440 bilhões de euros, cerca de R$1 trilhão. A justificativa para o adiamento é que os dirigentes ainda precisam finalizar, nestes dois dias, um conjunto de medidas de reforço do seu dispositivo diante das crises causadas pelas dívidas internas. Os dois acordos - o do Fundo Futuro e o do Fundo Atual - devem ser assinados ao mesmo tempo, até o final de junho de 2011.

Há dez dias, os dirigentes da UE decidiram aumentar para 440 bilhões de euros a capacidade de empréstimo, quase o dobro dos 250 bilhões disponíveis atualmente, além de alimentar em 500 bilhões de euros (R$1,7 trilhão) o mecanismo permanente.

Em seguida, os ministros europeus das Finanças chegaram a um acordo sobre os principais pontos do futuro mecanismo. Em compensação, ainda não foi encontrado um consenso sobre os meios de aumentar a capacidade de empréstimo do Fundo Atual, o que poderia ser feito por um aumento das garantias dos novos empréstimos, por exemplo.

Esse contexto complexo preocupa os mercados financeiros, que se preocupam com as prováveis dificuldades na hora em que os parlamentos de cada país do bloco forem votar as mudanças.

 

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