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Nesta semana vamos mergulhar de cabeça na Sétima Arte, com festivais de cinema que acontecem na mesma época, em Lisboa e em Paris, e projetam a produção brasileira. Em seguida o destino é a Áustria e uma exposição hiper-realista de paisagens americanas com telas do pintor Edward Hopper e outros artistas.  

Os atores Lázaro Romas e Alinne Moraes, protagonistas do longa "O Vendedor de Passados" , que abre a mostra da 6ª edição do FESTin 2015.
Os atores Lázaro Romas e Alinne Moraes, protagonistas do longa "O Vendedor de Passados" , que abre a mostra da 6ª edição do FESTin 2015. DR
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Cena de "A Porta 21", do diretor português João Marco, em competição no FESTin 2015.
Cena de "A Porta 21", do diretor português João Marco, em competição no FESTin 2015.

De 8 a 14 de abril, em Lisboa, acontece a sexta edição do FESTin – o Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa. Como sempre, esta grande festa se passa no tradicional Cinema São Jorge, ponto de encontro dos cinéfilos durante todo o ano.

Serão exibidos 90 filmes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal, numa programação diversificada e organizada em nove mostras. Longas e curtas, documentários, inclusão social, o FESTinha - dedicada ao cinema infantil, além de mesas-redondas, palestras e oficinas.

O Brasil inaugura a mostra com o filme "O Vendedor de Passados", do diretor brasileiro Lula Buarque de Hollanda, estrelado por Lázaro Ramos e Alinne Moraes. Entre os documentários apresentados, destaca-se "Água para Tabatô", de Paulo Carneiro, da Guiné-Bissau.

A produtora e distribuidora brasileira Carla Osório, que produziu o filme "Cidade de Deus -10 Anos Depois", participa pela segunda vez do Festin: " O FESTin é um festival incrível porque é uma tentativa nossa, dos países de língua portuguesa, de fazer esta integração cultural. E fazer isto através do cinema é super estratégico. O cinema brasileiro, o cinema português, o cinema produzido na África ou na Ásia precisam se encontrar. Esta é uma forma de unir esses povos, o FESTin tem esse compromisso, esse objetivo. E para nós, realizadores, produtores, distribuidores, é uma honra contar com o FESTin todos os anos e poder participar dessa grande festa, uma festa voltada para a língua portuguesa com esse traço no cinema", diz Carla.

O FESTin deste ano tem a Argentina como país convidado e o Timor-Leste como grande homenageado. O longa "Não me Pare na Pista", de Daniel Augusto, encerra o festival.

Festival brasileiro em Paris

Em Paris, outro festival se realiza, o 17° Festival do Cinema Brasileiro, que vai de 7 a 14 de abril e é produzido

Os atores José Abreu e João Guilherme Ávila em cena de "Meu Pé de Laranja Lima", apresentado no festival de Paris este ano.
Os atores José Abreu e João Guilherme Ávila em cena de "Meu Pé de Laranja Lima", apresentado no festival de Paris este ano.

pela Associação Jangada.

O longa "Trinta", sobre um dos reis do Carnaval brasileiro, Joãosinho Trinta, abre a mostra, apresentado por seu diretor e roteirista Claudio Galperin.

Apenas para citar alguns filmes, os franceses e os brasileiros de Paris, vão reviver o memorável "Dona Flor e seus Dois Maridos", de Bruno Barreto, que homenageia o ator José Wilker no auge de sua forma, seduzindo Sonia Braga na adaptação da obra surrealista de Jorge Amado.Os fãs de Maria Betânia vão poder descobrí-la no começo de sua carreira no filme "Betânia Bem de Perto", de Eduardo Escorel e Júlio Bressane".

O público infantil, e os adultos também, "de carona", vão poder curtir o lindo e premiado "O Menino e o Mundo" , de Alé Abreue depois da projeção um ateliê de artes plásticas.

Mas além desses clássicos, uma série de filmes ainda inéditos no circuito francês, entre longas, documentários e curtas.

América dos anos 60 e 70

Detalhe de "Sem Título (Volkswagen)", de Don Eddy, 1971.
Detalhe de "Sem Título (Volkswagen)", de Don Eddy, 1971. © museum moderner kunst stiftung ludwig wien

"HyperAmerica" é o nome da exposição no museu  Khunstaus Graz, na cidade de Graz, na Áustria. Entre 10 de abril e 30 de agosto, telas e fotografias exploram a noção do interior dos Estados Unidos na segunda metade do século XX, revelando o hiper-realismo na pintura.

Nomes como Edward Hopper, John Salt e Robert Adams são alguns dos mais de vinte artistas que participam dessa proposta de enfocar as novas linguagens das paisagens dos anos 60 e 70.

 

 

 

 

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