François Hollande confirma que vai ao Brasil para conferência Rio+20

O presidente eleito da França, que toma posse na semana que vem, anunciou que vai ao Brasil no mês de junho para participar da Rio+20. Os representantes dos partidos ecologistas franceses felicitaram a iniciativa de François Hollande. Vladimir Putin, que acaba de assumir a presidência da Rússia, também confirmou sua presença na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.

O novo presidente da França, o socialista François Hollande, é um dos líderes mundiais que participará da Rio+20. REUTERS/Lionel Bonaventure/Pool

François Hollande confirmou sua participação no evento quando conversou com a presidente brasileira Dilma Rousseff por telefone logo após sua vitória. O líder russo Vladimir Putin, que assumiu seu terceiro mandato essa semana, também informou que irá ao Rio de Janeiro para o evento que acontece entre os dias 20 e 22 de junho.

Os dois presidentes são os primeiros líderes de peso a confirmarem a presença na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Essa semana a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro britânico David Cameron informaram que não participarão do evento, mesmo se os dois chefes de governo são atores importantes das negociações da conferência, que visa chega a um acordo entre os dirigentes mundiais sobre a gestão das questões ambientais do planeta. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ainda não confirmou sua presença.

Na quarta-feira, o Parlamento europeu também anulou sua participação na Rio+20. Estrasburgo afirma que sua delegação não irá ao Brasil para a conferência por causa dos preços dos hotéis no país, considerados "exorbitantes". 

Ecologistas apóiam participação de Hollande

Na manhã dessa quinta-feira, a secretária nacional do partido verde (Europe Ecologie-Les Verts) apoiou a decisão do novo presidente francês de participar do Rio+20. “Esse será um de seus primeiros compromissos internacionais e eu o felicito por isso”, disse a representante do partido, que é um dos nomes cotados para se tornar ministra do Meio-Ambiente no novo governo de François Hollande.