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Trump/deportação

Trump reafirma que vai deportar milhões de ilegais e construir muro

Donald Trump cumprirá com sua promessa de deportar milhões de imigrantes sem documentos dos Estados Unidos, afirmou o presidente eleito em uma entrevista que será transmitida neste domingo (13), afirmando ainda que vai construir o muro na fronteira com o México, outra polêmica promessa de campanha.

Protesto em Ciudad Juarez, na fronteira entre México e Estados Unidos, no dia da eleição.
Protesto em Ciudad Juarez, na fronteira entre México e Estados Unidos, no dia da eleição. REUTERS/Jose Luis Gonzalez
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"O que estamos fazendo é pegar essa gente que é criminosa e suas fichas criminais, membros de gangues, traficantes, que totalizam dois milhões, talvez três milhões. E vamos tirá-los do país e vamos fazer com que sejam presos", declarou Trump em um trecho veiculado da entrevista que será exibida pelo programa de TV 60 Minutes da CBS.

Trump fez da segurança na fronteira entre México e Estados Unidos um dos pontos centrais de sua campanha eleitoral. Na entrevista à CBS, o magnata revela que o muro que prometeu fazer na fronteira com o México não será apenas de tijolos, e sim terá cercas em alguns trechos.

"Poderá haver cercas", afirmou Trump em sua primeira entrevista na televisão depois de eleito. "Mas, para certas áreas, um muro é mais apropriado. Sou muito bom nisso, é o que chamamos de construção”, ironizou o magnata do setor imobiliário na primeira entrevista depois de vencer as eleições para a presidência contra a democrata Hillary Clinton.

Quem vai pagar pelo muro?

Durante a campanha, Trump havia prometido construir uma separação na fronteira com o México, que seria financiada “a 100%” pelo México. Em relação à expulsão de criminoso em situação irregular, a promessa havia sido feita no final de agosto, em Phoenix, no Arizona, estado que faz fronteira com o México.

Newt Gingrich, um dos principais nomes ligados ao magnata, lançou dúvidas sobre se Trump obrigará o México a custear a construção desse muro. "Ele dedicará muito tempo a controlar a fronteira. Talvez não gaste muito tempo tentando fazer o México pagar por ele, mas foi uma grande estratégia de campanha", desconversou Gingrich, segundo The Washington Post.

Trump também confirmou que continuará usando sua conta no Twitter. Para ele, trata-se de uma grande ferramenta. A diferença agora é que o tom será mais moderado - explicou o empresário.

 

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