Polícia procura atirador branco que matou 9 pessoas em igreja da comunidade negra de Charleston
Um homem branco matou nove pessoas na noite desta quarta-feira (17) em uma igreja frequentada pela comunidade negra de Charleston, na Carolina do Sul. O chefe da polícia local, Gregory Mullen, citou um "crime odioso", acrescentando que policiais estão à procura do agressor. Os pré-candidatos às presidenciais de 2016 lamentaram esse novo tiroteio.
Publicado em: Modificado em:
O ataque ocorreu por volta das 21h pelo horário local (22h em Brasília) contra a Emanuel African Methodist Episcopal Church, uma das mais antigas igrejas da comunidade negra de Charleston. A polícia da cidade persegue um suspeito branco, com cerca de 20 anos, apontado como o autor dos disparos. O homem seria loiro, usava calça jeans e botas pesadas quando entrou na igreja, de acordo com o relato de testemunhas.
A pré-candidata democrata Hillary Clinton, que participou na quarta-feira de um ato eleitoral na cidade, escreveu no Twitter: "notícias terríveis de Charleston − meus pensamentos e minhas orações estão com vocês".
Jeb Bush, pré-candidato republicano à Casa Branca nas eleições de 2016, que deve participar de um comício em Charlotte, na Carolina do Norte, disse no Twitter que "nossos pensamentos e orações estão com os indivíduos e famílias afetadas pelos trágicos fatos de Charleston".
O chefe da polícia da cidade relatou que ao chegar ao local, policiais encontraram oito mortos dentro da igreja. "Duas pessoas feridas foram levadas (ao hospital) e uma faleceu. No momento, temos nove vítimas fatais deste crime odioso", disse Mullen.
Jovem algemado
A operação policial envolve um grande contingente, incluindo meios aéreos, e prosseguia quatro horas após o tiroteio. As TVs locais mostraram várias ambulâncias e um importante dispositivo policial em torno da igreja.
Os canais de televisão também mostraram um jovem que corresponde à descrição do suspeito sendo algemado e levado por dois policiais, mas as autoridades confirmaram que permanecem em busca do atirador. Segundo o canal local ABC4 News, a polícia investigou uma ameaça de bomba, que já foi descartada.
"Minha família e eu oramos pelas vítimas e os parentes afetados pela tragédia sem sentido desta noite" na igreja, disse a governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley. "Enquanto ainda ignoramos os detalhes, sabemos que jamais entenderemos o que motiva uma pessoa a entrar em um dos nossos locais de oração e tirar a vida de outros", lamentou a governadora.
(Com informações da AFP)
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro