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EUA/Iraque

EUA vão ajudar Iraque a combater ofensiva jihadista

Os Estados Unidos decidiram ajudar o Iraque a combater a ofensiva dos jihadistas do grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante com o envio de conselheiros militares. O presidente norte-americano, Barack Obama, enfatizou que os americanos não voltarão a lutar no Iraque. Ele também pediu que o Irã evite tomar medidas que encorajem divisões sectárias.

O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira (19) que seu governo vai enviar conselheiros militares ao Iraque.
O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira (19) que seu governo vai enviar conselheiros militares ao Iraque. REUTERS/Kevin Lamarque
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O presidente Barack Obama anunciou nesta quinta-feira (19) que vai enviar 300 conselheiros militares ao Iraque, membros das forças especiais, para ajudar as forças iraquianas a combater os jihadistas no norte do país.

Depois de oito anos de guerra e quase 4.500 mortos, os americanos não voltarão a lutar no Iraque, frisou Obama, mas darão treinamento e informações de inteligência às tropas iraquianas. O presidente norte-americano afirmou que, se for necessário, os Estados Unidos usarão seus drones em bombardeios localizados.

Os americanos aumentaram nos últimos dias o número de voos de vigilância do território iraquiano por meio de drones e de caças F-18.

O presidente norte-americano também anunciou o envio, neste final de semana, do secretário de Estado, John Kerry, ao Oriente Médio e à Europa para discussões sobre a situação no Iraque.

Papel do Irã no conflito

Barack Obama disse que o Irã pode ter "um papel construtivo" se enviar ao governo iraquiano a mesma mensagem que os Estados Unidos estão enviando: "O Iraque só permanecerá unido se todos trabalharem juntos e se os interesses de sunitas, xiitas e curdos forem respeitados", disse ele.

"Se o Irã intervir somente como força armada ao lado dos xiitas, e se isso ficar evidente, vai provavelmente piorar a situação e diminuir a probabilidade de formação de um governo que seria construtivo a longo prazo", acrescentou o presidente norte-americano.

"Nós explicamos aos iranianos que é importante que eles evitem tomar medidas que poderiam encorajar divisões sectárias, que por sua vez podem levar a uma guerra civil", afirmou ainda Barack Obama.

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