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EUA/Economia

BC dos EUA anuncia apoio à economia interna e juros estáveis até 2014

O Federal Reserve, o banco central americano, indicou hoje que continuará dando o maior estímulo possível para a economia do país se recuperar. A instituição reconhece que os sinais de desaceleração são concretos. Os juros serão mantidos até o fim de 2014. 

Ben Bernanke, presidente do Fed, o banco central americano, acha que os europeus fizeram progressos diante da crise.
Ben Bernanke, presidente do Fed, o banco central americano, acha que os europeus fizeram progressos diante da crise. Reuters/Jason Reed
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Ben Bernanke, o presidente da Federal Reserve (Fed), declarou na quarta-feira, em Washington, que está pronto para aumentar o seu apoio à economia do país, se for necessário. "Estamos prontos para tomar medidas suplementares para atingir nossos objetivos", declarou Bernanke em uma coletiva de imprensa, depois do encerramento da reunião do Comitê de Política Monetária da Fed.

O Comitê considera que a economia americana cresceu de forma "moderada" e que a conjuntura do mercado de trabalho melhorou, mesmo se o índice de desemprego continua elevado: 8,2%. O banco aposta em um índice de desemprego menor do que na sua última projeção trimestral: 7,8% - 8%, contra 8,2% - 8,5%. O PIB dos Estados Unidos deve crescer entre 2,4% - 2,9% contra 2,2% -2,7% previstos anteriormente.

A previsão de inflação para 2012 foi revista para cima, de 1,8% a 2% (contra 1,5%-1,8%), "um efeito passageiro devido à alta dos preços do petróleo e da gasolina", segundo o BC americano. Quanto ao setor imobiliário, continua estagnado.

"O crescimento econômico vai se recuperar a longo prazo", afirmou Bernanke, confirmando que as taxas de juros devem permanecer estáveis até o fim de 2014.

O presidente do BC também lembrou que a economia americana está diante de diversos fatores turbulentos como a crise do mercado de moradia nos Estados Unidos, a incerteza sobre a evolução da política orçamentária e, no exterior, a crise da dívida na Europa. "Os europeus fizeram muitos progressos, mas ao vermos a conjuntura dos mercados, é preciso fazer mais ainda", observou Bernanke.

 

 

 

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