Com câncer, Cristina Kirchner agradece apoio de líderes latino-americanos
A presidente argentina Cristina Kirchner, diagnosticada com um câncer na tireóide, agradeceu nesta quarta-feira o apoio de outros líderes latino-americanos que também sofrem ou sofreram da doença. Diversos chefes de estado ligaram para Kirchner, entre eles a presidente Dilma Rousseff, que desejou ‘sorte.’
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A presidente participou de um encontro com os governadores das províncias argentinas na Casa Rosada, em Buenos Aires, e foi aplaudida de pé, de acordo com o jornal argentino Clarín. Segundo a presidente argentina, o venezuelano Hugo Chavez, que sofre de um câncer na região pélvica, foi a primeiro chefe-de-estado a ligar. Em seguida, ela recebeu telefonemas do chileno Sebastian Piñera, do colombiano Juan Manuel dos Santos e de Rafael Correa, do Equador, além da presidente Dilma Rousseff, que também já teve a doença. Dilma desejou "sorte" a Kirchner, e "disse ter certeza que ela irá superar esse momento difícil."
A presidente contou que, na conversa com Hugo Chavez, disse que "iria disputar a presidência de honra do clube que sobreviveu ao câncer", em alusão também ao presidente paraguaio Fernando Lugo e ao ex-presidente Lula, diagnosticado recentemente com um câncer na laringe. Cristina Kirchner, 58 anos, será operada no próximo dia 4 de janeiro em uma clínica particular em Pilar, a 50 quilômetros de Buenos Aires, e deverá ficar 20 dias de licença médica. O vice, Amado Boudou, ficará em seu lugar no período. A presidente argentina garantiu que continuará a trabalhar durante o tratamento.
De acordo com os médicos, o prognóstico da doença é bom, e as chances de cura atingem 95%, já que não há metástase. A presidente argentina foi reeleita para um segundo mandato em outubro, com 53, 07% dos votos. Ela sucedeu seu marido, Nestor Kirchner, que morreu de um ataque cardíaco em 2010.
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