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Argentina/ eleições

Cristina Kirchner comemora reeleição no primeiro turno

A presidente argentina Cristina Kirchner foi reeleita no primeiro turno para um segundo mandato de quatro anos. Ela conquistou quase 54% dos votos, bem à frente de seu principal rival, o socialista Hermes Binner, que chegou em segundo com 16,97% dos votos. Cristina é a terceira presidente a conseguir a reeleição na Argentina, a primeira mulher. Ela ainda obteve a maioria no Congresso.

Presidente comemorou a vitória, prevista desde a campanha.
Presidente comemorou a vitória, prevista desde a campanha. Reuters
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Com 97,15% das urnas apuradas, Cristina Kirchner obteve 53,78% dos votos e tornou-se a presidente mais votada desde o retorno da democracia, em 1983, e com quase 37 pontos percentuais de diferença com o segundo colocado. Cristina é a terceira presidente a conseguir a reeleição na Argentina, a primeira mulher. Ela ainda obteve a maioria no Congresso.

Segundo os analistas, três fatores contribuíram para sua vitória esmagadora: o crescimento econômico, em média de 8% com boom de consumo, a fragmentação da oposição e o chamado “efeito viúva”, uma referência à morte de seu ex-marido, Néstor Kirchner. A certeza da vitória de Cristina Kirchner era tanta que assim que a votação acabou, militantes e simpatizantes começaram a festejar, com buzinadas, bandeiras, batuque, fogos de artifício e música em torno da Praça de Maio, em Buenos Aires.

Nem mesmo em 2007, quando Cristina Kirchner foi eleita pela primeira vez, houve tanta celebração popular, prova de uma eleição histórica. No seu primeiro discurso depois de reeleita, a presidente pediu a unidade do país, homenageou o marido falecido há um ano e agradeceu o telefonema dos presidentes da região, a começar por Dilma Rousseff.

Depois, ela foi à Praça de Maio para festejar diretamente com a multidão, a maioria jovens. Emocionada, descontraída e sorridente, a presidente reeleita dançou no palco enquanto uma multidão eufórica virava a noite na Praça de Maio.

O governo também conseguiu maioria no Congresso - tanto na Câmara de Deputados quanto no Senado. Terá quórum próprio e ainda poderá somar mais aliados. Analistas advertem sobre o começo de uma fase hegemónica pelos próximos quatro anos.

Com informações do correspondente RFI em Buenos Aires, Márcio Resende
 

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