Estados Unidos temem represálias pelo assassinato de religioso radical islâmico
Os Estados Unidos lançaram neste sábado um alerta mundial sobre o risco de represálias contra cidadãos americanos e seus interesses após a morte do religioso islâmico radical Anwar al Aulaqi, abatido por um avião teleguiado americano, ontem, no Iêmen.
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O religioso radical era considerado tão perigoso quanto Osama Ben Laden. Segundo a Casa Branca, Anwar al Aulaqi, que tinha nacionalidade americana e iemenita, era um especialista em recrutar jovens estrangeiros para promover a guerra santa contra os Estados Unidos e o ocidente.
Com relação ao início de polêmica que se seguiu ao anúncio da morte de Aulaqi, se Washington tinha ou não o direito de matar um cidadão americano, a imprensa relata hoje que o Pentágono solicitou e recebeu uma autorização do Departamento de Justiça para eliminar o religioso.
Mais um terrorista preso
A Otan anunciou neste sábado ter capturado um dos principais líderes do grupo terrorista talibã conhecido pela sigla Haqqani, no Afeganistão. O terrorista Haji Mali Khan foi detido na terça-feira passada durante uma operação conjunta da Otan com as forças afegãs. Esse grupo se associou aos talibãs na década de 90 e é considerado o mais ativo e que mais ataques realiza contra os soldados da coalizão no Afeganistão. A Casa Branca acusa a organização de ter ramificações no Paquistão e receber apoio do poder paquistanês.
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