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USA: Geórgia vai às urnas em eleição decisiva para a política americana

Os eleitores do estado da Geórgia, nos Estados Unidos, votam nesta terça-feira (6) para escolher o seu representante para o Senado Federal. Nenhum candidato atingiu mais de 50% dos votos nas eleições ocorridas no início de novembro, o que levou a  esta nova votação. O pastor democrata Raphael Warnock, que concorre à reeleição, e o ex-astro do futebol americano, o republicano Herschel Walker, encerraram a campanha, na segunda-feira (5).

Os residentes locais aguardam na fila para votar durante o segundo turno das eleições de meio de mandato na Igreja Batista Central em Columbus, Geórgia, EUA, em 6 de dezembro de 2022.
Os residentes locais aguardam na fila para votar durante o segundo turno das eleições de meio de mandato na Igreja Batista Central em Columbus, Geórgia, EUA, em 6 de dezembro de 2022. REUTERS - CHENEY ORR
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Para este segundo turno, os eleitores compareceram em massa. Quase dois milhões votaram antecipadamente.

“Os olhos da nação estão voltados para vocês”, implorou o presidente Joe Biden, convocando os eleitores deste estado, com uma grande população afro-americana, a comparecerem às urnas. A eleição é considerada decisiva para a continuação dos planos do presidente.

Raphaël Warnock passou o seu último dia de campanha em redutos democratas, nos arredores de Atlanta, com jovens da Georgia Tech University. O candidato martelou os temas que considera decisivos. "Quero que vocês votem como se a democracia dependesse disso, como se a saúde dependesse disso, como se o direito de decisão das mulheres dependesse disso, porque depende. Vocês devem votar como se fosse uma emergência”, pediu.

Em 3 de novembro, o democrata Warnock obteve 49,4% dos votos; o republicano Walker obteve 48,5% e os 2,1% restantes foram para o candidato do Partido Libertário, Chase Oliver.

Os democratas já mantêm o controle do Senado, conquistado nas eleições de meio de mandato. Os republicanos, por sua vez, dominam a Câmara. Mas a eleição na Geórgia poderia fragilizar o equilíbrio de poderes e ter consequências sobre as políticas de Joe Biden. 

Se o candidato republicano vencer a eleição na Geórgia, cada partido terá 50 senadores no Senado. Mas isso não prejudicaria totalmente o Partido Democrata, pois votações que terminarem empatadas serão decididas com o voto da presidente do Senado, a vice-presidente democrata Kamala Harris. 

(Com informações da RFI e da AFP)

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