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Rússia/Síria

Coalizão internacional pede fim imediato dos ataques russos na Síria

Vários países da coalizão internacional na Síria pediram nesta sexta-feira (2) ao governo russo para parar "imediatamente" seus ataques contra a oposição e população civil do país e "concentrar seus esforços" contra o grupo Estado Islâmico (EI).

Presidente russo Vladimir Putin encontrou hoje Francois Hollande na França.
Presidente russo Vladimir Putin encontrou hoje Francois Hollande na França. REUTERS/Michel Euler/Pool
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"Pedimos urgentemente à Rússia que acabe imediatamente com seus ataques contra a oposição e a população civil síria e concentre seus esforços contra o Daech", indicaram sete países da coalizão (Estados Unidos, França, Alemanha, Turquia, Grã-Bretanha, Catar e Arábia Suadita) em uma declaração conjunta. Daech é o nome em árabe do grupo Estado Islâmico.

O texto, publicado no site do ministério turco das Relações Exteriores, afirma que as "operações militares constituem uma nova escalada e apenas vão aumentar o extremismo e a radicalização".

O chanceler russo, Serguei Lavrov, afirmou na quinta-feira (1) que os ataques russos na Síria visam o grupo Estado Islâmico, a Frente Al-Nusra (braço da rede Al-Qaeda) e outros grupos terroristas.

Morte de civis

Americanos, europeus e os rebeldes sírios afirmam que as operações ordenadas por Moscou desde quarta-feira (30) visam grupos de oposição ao regime de Bashar Al-Assad e não apenas o EI.

Imagem do Ministério da Defesa russo mostra momento de um dos ataques na Síria.
Imagem do Ministério da Defesa russo mostra momento de um dos ataques na Síria. Reuters/路透社

Os membros da coalizão mostraram preocupação particularmente com o reforço militar russo na Síria e os bombardeios contra Hama e Homs, que mataram civis e não os jihadistas.

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, ao menos sete pessoas, sendo duas crianças, morreram nos ataques russos contra a cidade de Idlib, no noroeste da Síria.

Na noite desta quinta-feira, a aviação russa atacou pela primeira vez a província de Raqa, principal reduto do EI, matando 12 rebeldes da organização extremista.

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