Jihadista que atacou refinaria na Argélia é morto pelos EUA
O jihadista argelino Mokhtar Belmokhtar foi morto em um bombardeio norte-americano no leste da Líbia. O Pentágono confirmou nesta segunda-feira (15) a informação revelada pelo governo líbio.
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A operação foi realizada no sábado, segundo fontes oficiais do Departamento norte-americano de Defesa. O ataque foi feito por aviões F15 Strike Eagle, aeronaves que pertencem à base de Lakenheath, no Reino Unido.
Ex-chefe do grupo AQMI, o braço da rede Al-Qaeda no norte da África, Belmokhtar comandava o grupo jihadista Al-Murabatim e era procurado por vários países. Ele era considerado o autor intelectual do ataque contra uma refinaria de gás na Argélia, em 2013, que resultou na morte de 38 reféns, entre eles, três norte-americanos.
Diferente da operação contra o jihadista Ahmed Abou Khattala, capturado no ano passado na Líbia, especialistas apontam que o objetivo do ataque seria "eliminar o alvo" e não prendê-lo. Há vários anos ele era procurado pelos Estados Unidos.
Morte anunciada em 2013
Essa não é a primeira vez que a morte do jihadista argelino é anunciada. Durante a operação Serval, no Chade, em abril de 2013, o exército do país informou ter eliminado Belmokhtar. Mas, no mês seguinte, o extremista reivindicava um duplo atentado que deixou cerca de 20 mortos no Níger.
Nas redes sociais, jihadistas anunciaram sete mortos no bombardeio norte-americano de sábado. A página no Facebook de um grupo radical de Ajdabiya, na Líbia, publicou fotos de corpos e o nome das pessoas mortas no ataque, entre os quais não consta Belmokhtar.
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