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Quênia/Massacre

Quênia diz que não se deixará intimidar por terroristas após massacre

Equipes de resgate continuam nesta sexta-feira (3) a retirada de corpos dos estudantes assassinados, ontem, no campus da Universidade de Garissa, no leste do Quênia. No total, 147 pessoas morreram, a maioria estudantes de origem cristã. O ministro do Interior, Joseph Nkaissery, disse que o Quênia não vai se deixar intimidar pelos terroristas. O massacre foi reivindicado pelos extremistas islâmicos da milícia Al-Shabab.

Militar na universidade de Garissa, onde 147 pessoas morreram após massacre da milícia ultrarradical islâmica Al-Shabab.
Militar na universidade de Garissa, onde 147 pessoas morreram após massacre da milícia ultrarradical islâmica Al-Shabab. AFP PHOTO / CARL DE SOUZA
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A ação terrorista começou na madrugada de quinta-feira. Depois de matarem dois agentes de segurança, os ultrarradicais islâmicos invadiram os dormitórios dos estudantes. Ao final da ação, que durou quase 16 horas, os quatro extremistas acionaram seus cinturões de explosivos. Foi um banho de sangue.

A milícia Al-Shabab, baseada na Somália, informou que os alunos muçulmanos foram poupados do massacre. Os islamitas visaram os estudantes católicos na véspera da Páscoa. A população queniana continua em estado de choque com a brutalidade do atentado.

Cooperação reforçada

Os governos do Quênia e da Somália devem reforçar sua cooperação na área de segurança. O anúncio foi feito hoje pelo presidente somali, Hassan Sheik Mohamud.

Nos últimos anos, a milícia Al-Shabab intensificou os ataques contra países da região que fazem parte da força da União Africana denominada Amisom, incluindo o Quênia. A missão africana combate os extremistas também no território somali.

A presidente da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, denunciou um atentado "covarde" e parabenizou o Quênia por sua contribuição à missão africana na Somália.

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