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Síria/ Conflito

Rebeldes atingem sede de canal sírio de televisão em Damasco

A sede do canal estatal de televisão síria, principal instrumento de propaganda do regime do presidente Bashar Al-Assad, foi alvo de uma explosão deixando diversos feridos, na manhã dessa segunda-feira, em Damasco, capital do país. A programação não foi interrompida e o trabalho continua, segundo o ministro sírio da Informação, Omrane al-Zohbi, que esteve no local.

Retrato do presidente sírio Bashar Al-Assad dentro da sede do canal televisão oficial do país após ataque dos rebeldes ao local nesta segunda-feira.
Retrato do presidente sírio Bashar Al-Assad dentro da sede do canal televisão oficial do país após ataque dos rebeldes ao local nesta segunda-feira. REUTERS/Khaled al-Hariri
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A bomba explodiu no escritório da direção-geral do canal de informação 24h, Al Arabiya, que fica no terceiro andar do imóvel protegido por um pesado esquema de segurança. O prédio fica dentro de um bairro ultra protegido da cidade.

O atentado acontece, apesar do exército de Al-Assad ter reivindicado há dois dias o controle de Damasco, após a retomada do bairro de Tadamoun. No sábado, os insurgentes atacaram sem sucesso outro edifício da televisão estatal em Aleppo, metrópole de 2,5 milhões de habitantes que vem sendo alvo de violentos confrontos há semanas.

Em Paris, a porta-voz do Conselho Nacional Sírio, (CNS), Bassma Kodmani, denunciou na manhã desta segunda-feira que o Catar, a Arabia Saudita e a Líbia fornecem armas aos rebeldes no confronto contra as forças do regime, que já dura mais de 16 meses.

O órgão de oposição ao governo afirmou que é “catastrófico” esperar por uma solução militar e insistiu na evidência do desequilíbrio das forças de combate. Em entrevista a rádio francesa Europe 1, Kodmani, De um lado está "um regime com todas as suas forças, incluindo aviação" e de outro "um regimento formado por jovens armados com armas leves, que são despreparados para ir além do enfrentamento com esse material e uma estratégia de guerrilha na cidade.

O Conselho Nacional anunciou que um “massacre” é esperado em Aleppo, capital econômica do país, onde bombardeios na manhã desta segunda-feira tiveram como alvo o Palácio de Justiça e os bairros do leste, Chaar e Marje. Segundo o primeiro boletim do dia divulgado pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos, 28 pessoas morreram no país, 21 delas civis.

 

 

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