Batalha em Aleppo é considerada decisiva para conflito sírio
Os confrontos continuam nesta quinta-feira em Aleppo, segunda maior cidade da Síria e sua capital econômica. Dominá-la se tornou uma questão estratégica tanto para o Exército Livre Sírio, ELS, quanto para as forças do regime de Bashar al-Assad que se enfrentam há mais de 16 meses.
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De acordo com Rami Abdel Rahmane, presidente do Observatório Sírio de Direitos Humanos, OSDH, principal órgão de oposição ao governo, se Aleppo cair o regime estará acabado e os dois lados sabem disso.
Apesar dos combates que deixaram pelo menos 15 mortos apenas nesta cidade e 143 em todo o país, as manifestações noturnas persistem em diferentes bairros.
Na manhã desta quinta-feira, novos confrontos foram registrados na capital Damasco, em Yarmouk, o maior campo de refugiados palestinos do país, de acordo com Comitês de Coordenação Popular. No norte, os rebeldes registraram a chegada de combatentes sunitas estrangeiros vindos para reforçar a luta pela queda do regime.
A Arábia Saudita, país que apoia a oposição síria assim como os outros países do Golfo Pérsico, vai propor nos próximos dias que a Assembleia Geral da ONU adote uma resolução que faça referência ao risco da Síria utilizar armas químicas em caso de intervenção militar estrangeira. O texto, que deve ser votado no início da próxima semana, tenta apagar o fracasso do voto da última quinta-feira no Conselho de Segurança da ONU, quando os aliados sírios, Rússia e China, vetaram a resolução proposta. O novo documento pode exigir um acesso livre humanitário a certas regiões, mas o risco de um novo veto persiste.
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