Ofensiva contra Al Qaeda no Iêmen já fez mais de 140 mortos
Com a ajuda de estrategistas americanos, as Forças Armadas do Iêmen ganham terreno no combate aos extremistas islâmicos da Al Qaeda que controlam redutos na região sul do país. Em cinco dias de ofensiva militar, o balanço é grave. Dos 144 mortos, 98 são combatentes, 20 militares, 16 civis e 10 colaboradores do Exército.
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Vinte mil soldados tentam retomar o controle das cidades de Zinjibar e Jaar, na província de Abyan, sob controle dos extremistas desde o ano passado. A ofensiva militar lançada no dia 12 de maio é a mais importante já realizada contra combatentes do grupo Al Qaeda da Península Arábica (Aqpa), autoproclamados "Partidários da Sharia", em referência à controvertida lei islâmica. Representa igualmente o compromisso assumido pelo novo presidente do país, Rabbo Mansour Hadi, que assumiu o poder em fevereiro após 33 anos do regime de Abdallah Saleh.
Segundo diplomatas ocidentais residentes em Sanaa, as Forças Armadas iemenitas são orientadas por especialistas americanos que se encontram na base aérea de Al-Anad, próxima da zona de enfrentamentos. Aviões sem piloto dos Estados Unidos dão cobertura às tropas que evoluem no terreno, visando os esconderijos dos extremistas.
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