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Afeganistão/ mortes

Famílias de 17 afegãos mortos recebem dinheiro dos EUA

Milhares de dólares foram distribuídos às famílias das vítimas do soldado americano de Kandahar que matou 17 pessoas e feriu seis no dia 11 de março, informaram as autoridades afegãs. Os familiares dos mortos receberam o equivalente a 50 mil dólares e os dos feridos, 10,3 mil dólares, em uma cerimônia privada no gabinete do governador da província de Kandahar.

Robert Bales (à esquerda) poderá ser condenado à pena de morte pelo assassinato de 17 afegãos.
Robert Bales (à esquerda) poderá ser condenado à pena de morte pelo assassinato de 17 afegãos. REUTERS/Department of Defense/Spc. Ryan Hallock/Handout/Files
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Os recursos foram repassados pelo Exército americano. Oficiais militares dos Estados Unidos e líderes tribais estavam presentes na cerimônia. “Nós fomos convidados por autoridades estrangeiras e afegãs em Panjwai, ontem, e eles nos disseram que este dinheiro é uma ajuda de Obama”, contou Haji Jan Agha, que perdeu um primo na tragédia.

Fontes do governo local e da força da Otan no Afeganistão se recusaram a confirmar o pagamento de indenizações às vítimas. Robert Bales, um suboficial de 38 anos, abandonou a base militar do distrito de Panjwayi, na província de Kandahar, na madrugada de 11 de março e matou 17 pessoas em dois vilarejos, incluindo mulheres e crianças. Depois ele queimou os corpos.

O sargento Bales retornou para a base e se entregou aos superiores. O Exército americano acusou Bales por 17 assassinatos e seis tentativas de assassinato. Ele está detido em isolamento em uma prisão militar de Leavenworth, no Kansas (EUA).

Explosão mata 10 soldados e policiais

Neste domingo, dez policiais e soldados, incluindo um da Otan, morreram na explosão de uma bomba de fabricação caseira na província de Kandahar, reduto talibã no sul do Afeganistão. O atentado matou seis policiais e dois militares afegãos, um intérprete e um soldado da Isaf, informou à AFP o governo local.

O ataque foi reivindicado em declarações por um porta-voz talibã, Mohammed Yousif Ahmadi, enquanto outro membro da seção de imprensa da Isaf se limitou a confirmar que tinha acontecido a explosão, sem dar mais detalhes.

Este tipo de ataque é frequente entre os talibãs, que lutam por implantar no Afeganistão um regime fundamentalista islâmico e conseguir a saída imediata de todas as tropas estrangeiras no país.
 

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