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Mianmar/Anistia

Nova anistia em Mianmar beneficia líderes estudantis

O governo de Mianmar, ex-Birmânia, iniciou hoje uma nova etapa do processo de anistia, com a libertação de 651 presos políticos. Na lista de anistiados, pela primeira vez aparecem líderes do movimento estudantil de 1988, uma revolta que deixou 3 mil mortos vítimas da repressão militar.

O ex-primeiro-ministro Khin Nyunt, que foi um poderoso chefe militar do antigo regime, libertado hoje em Yangun.
O ex-primeiro-ministro Khin Nyunt, que foi um poderoso chefe militar do antigo regime, libertado hoje em Yangun. REUTERS/James YeAungThu
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Alguns líderes da chamada Geração de 88 cumpriam penas de até 65 anos de prisão. Mas o sinal de que se trata de uma anistia ampla é a libertação de um líder da minoria étnica shan, condenado a 93 anos de prisão, assim como de um ex-primeiro-ministro banido do poder em 2004 e condenado a 44 anos de prisão domiciliar.

A anistia de hoje é um sinal claro das novas autoridades birmanesas de que elas estão comprometidas com o projeto de reformas de rapidez sem precedente na região. Em nove meses de abertura política, outro evento marcante em Mianmar foi a legalização do partido de oposição Liga Nacional pela Democracia, da prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kye, que vai concorrer às eleições legislativas de 1° de abril depois de passar quase 21 anos em prisão domiciliar.

 

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