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Israel/Hamas

Israelenses terão 48h para contestar libertação de prisioneiros palestinos

Israel informou hoje detalhes do processo de libertação de cerca de mil prisioneiros palestinos, acertado esta semana com o Hamas, em troca da liberação do soldado franco-israelense Gilad Shalit, sequestrado pelo grupo radical islâmico há cinco anos.

O soldado franco-israelense Gilad Shalit.
O soldado franco-israelense Gilad Shalit. Reuters
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O soldado franco-israelense Gilad Shalit, detido desde junho de 2006 pelo Hamas na Faixa de Gaza, deverá ser libertado na próxima quarta-feira, um dia depois de Israel liberar 477 prisioneiros palestinos (450 homens e 27 mulheres) do grupo de mil beneficiados pelo acordo firmado com o Hamas.

No próximo domingo, o Ministério da Justiça israelense vai publicar em seu site na internet a lista dos 477 prisioneiros agraciados nesta primeira etapa. Os israelenses terão, então, 48 horas para protestar contra essas liberações individualmente, através de recursos a serem enviados à Corte Suprema do país. No passado, a Corte já rejeitou recursos semelhantes, atribuindo exclusivamente ao governo de Israel o direito de decidir sobre a questão. Com o prazo para apresentação de recursos encerrado, os prisioneiros deverão ser libertados na terça e o soldado Shalit, na quarta-feira.

Segundo fontes palestinas, Shalit deverá deixar a Faixa de Gaza pela região sul do território palestino, passando pelo terminal de Rafah, na fronteira com o Egito, país que atuou como mediador do acordo entre Israel e o Hamas. Em seguida, ele será levado ao Cairo, de onde partirá para uma base militar em Israel. 

Dois meses após esta primeira fase da troca, Israel deverá libertar os demais 550 prisioneiros palestinos previstos no acordo.

Durante os cinco anos que passou no cativeiro, Shalit nunca recebeu a visita da Cruz Vermelha Internacional, apesar dos inúmeros pedidos feitos pela família do soldado.

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