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Nigéria/ Ataque

Atentado a bomba à ONU provoca ao menos 18 mortes na Nigéria

Um atentado a bomba à sede da ONU em Abuja, capital da Nigéria, causou a morte de pelo menos 18 pessoas. Cerca de 400 funcionários trabalhavam no prédio. O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, condenou o atentado e denunciou um ato cruel e covarde.

Vítimas são resgatadas de ambulância, em frente à sede da ONU.
Vítimas são resgatadas de ambulância, em frente à sede da ONU. © Reuters/Afolabi Sodtunde
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De acordo com um investigador nigeriano, a explosão foi provocada por um kamikase, que morreu após detonar a bomba a bordo de um veículo Honda Accord. 

Serviços de emergência estão no local removendo corpos do prédio enquanto feridos estão sendo levados às pressas para o hospital. Um funcionário da Unicef que se encontrava no prédio disse que "muitas pessoas morreram".

Outras testemunhas afirmam que a explosão ocorreu depois que um carro invadiu repentinamente na entrada do prédio, que tremeu após o acionamento das bombas. Vários andares da sede foram danificados, inclusive a fachada. Dezenas de funcionários continuam presos nos últimos andares do imóvel.

Um porta-voz da ONU em Genebra confirmou que o ataque foi causado por uma bomba, mas não tinha mais informações. O atentado ainda não foi reivindicado, mas a região sofre há anos com as ações assumidas por uma seita islâmica chamada Boko Haram.

A organização terrorista jamais tinha realizado um ataque desta amplitude. “Mortos e feridos foram retirados de ambulância para um hospital. Ainda não temos um número exato de vítimas”, declarou um porta-voz da polícia nigeriana, Yemi Ajayi.

Um segurança da ONU afirmou a jornalistas que o veículo Honda forçou a passagem entre as barragens de segurança e chocou-se contra o imóvel. A explosão ocorreu logo depois.

A ONU em Abuja abriga diversas unidades das Nações Unidas: além da Unicef, também o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e a Organização Mundial da Saúde. O presidente do Parlamento europeu, Jerzy Buzek, condenou o ataque e o qualificou de “ato odioso”. “Atacar as Nações Unidas é um ataque contra a comunidade internacional inteira”, disse, por comunicado.
 

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