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China/fome

China desbloqueia recursos contra fome na Somália

A China assegurou nesta sexta-feira que está acompanhando com interesse a fome na Somália. O país foi criticado pela líder democrata da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi.

Criança espera pela comida distribuída pelas organizações humanitárias
Criança espera pela comida distribuída pelas organizações humanitárias Reuters/Thomas Mukoya
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Em um comunicado divulgado nesta quinta-feira, Nancy Pelosi pediu que a China e a Arábia Saudita "fizessem mais esforços" para ajudar a região. O Ministério chinês das Relações Exteriores indicou nesta sexta-feira o desbloqueio de 9,9 milhões de euros de ajuda às organizações humanitárias que estão distribuindo comida na Somália, que vive sua pior crise alimentar no país 1991-1992. Em um comunicado, o governo chinês afirmou que está acompanhando de perto a crise alimentar na África. A China investiu em diversos países africanos nos últimos anos, principalmente em infraestrutura e recursos naturais.

Segundo a ONU, 12 milhões de pessoas já foram atingidas pela fome na Somália. Apenas no sul da Somália, estima-se que pelo menos 2 milhões e 800 mil pessoas precisem de uma ajuda humanitária de urgência, entre elas 1 milhão e 250 mil crianças. Mas as organizações internacionais só conseguem ajudar 20% destas pessoas, de acordo com a ONU. Seriam necessários U$ 2,2 bilhões para enfrentar a crise alimentar, provocada por uma grave seca. Além da Somália, outros países da região, como o Quênia, a Etiópia, e norte da Uganda estão sofrendo as consequências da falta de chuva. .

A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) divulgou um comunicado nesta sexta-feira alertando que a fome deve piorar nas próximas quatro ou seis semanas, e deve durar até dezembro. A fome é decretada quando mais de 10 mil pessoas morrem por dia e a taxa de desnutrição ultrapassa os 30%.
 

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