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Israel/Hamas

Marcha israelense pede libertação do soldado Shalit

Milhares de israelenses iniciaram no domingo uma marcha, que vai atravessar o país, com o objetivo de pressionar o governo a negociar com o Hamas a libertação de Gilad Shalit. O soldado franco-israelense está detido desde 2006 pelo grupo radical palestino, na Faixa de Gaza.

Milhares de pessoas participam da marcha pela libertação do soldado israelense Shalit.
Milhares de pessoas participam da marcha pela libertação do soldado israelense Shalit. Reuters
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Cerca de dez mil pessoas acompanharam a família de Shalit no domingo, primeiro dia da marcha pela libertação do soldado israelense. A multidão vestia camisetas com o retrato do militar e carregava faixas e balões. A passeata de 12 dias rumo a Jerusalém tem como objetivo pressionar o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para que aceite uma troca de prisioneiros com o Hamas.

A marcha começou na casa da família de Gilad Shalit, em Mitzpe Hilla, no norte da Galileia e percorrerá cerca de 200 quilômetros até Jerusalém. A partir do dia 8 de julho, a família pretende acampar em uma tenda em frente a residência oficial de Netanyahu, até que o soldado seja libertado. Na sexta-feira, Shalit completou quatro anos em poder do Hamas.

O primeiro-ministro comprometeu-se a receber os familiares de Shalit em sua residência, no final da passeata. Outras manifestações de apoio ao soldado, que também tem nacionalidade francesa, aconteceram em várias capitais ao longo da semana, inclusive em Roma e Paris.

Shalit foi capturado no dia 25 de junho de 2006 em um ataque de milícias palestinas a uma base militar israelense na fronteira com a Faixa de Gaza. Desde então, seu paradeiro é desconhecido e nenhuma organização de direitos humanos teve acesso ao militar. Shalit também é privado de qualquer contato com sua família.

O Hamas quer que Israel solte centenas de prisioneiros, inclusive altos militantes responsáveis pela morte de dezenas de israelenses, para libertar Shalit, uma reivindicação que o governo de Israel se mostra relutante em aceitar. Mesmo assim, uma pesquisa de opinião publicada na edição da última sexta-feira do jornal Yediot Aharonot aponta que a maioria dos israelenses é favorável à troca.
 

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