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China/Furacão Haiyan

Supertufão Haiyan causa ao menos seis mortes na China

Ao menos seis pessoas morreram após a passagem do supertufão Haiyan pela costa sul da China. Na província insular de Hainan, o desabamento de muros e outdoors causou três mortes e, na região autônoma de Guanxi, uma pessoa se afogou. As outras duas vítimas são marinheiros. As cordas que prendiam seu barco se romperam e eles ficaram à deriva no mar revolto. Seus corpos foram encontrados na manhã de segunda-feira. 

Chinesas se protegem de tempestade que antecipava a chegada do Hayan ao sul da China
Chinesas se protegem de tempestade que antecipava a chegada do Hayan ao sul da China REUTERS/China Daily
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De acordo com as equipes de resgate, outros cinco membros da tripulação continuam desaparecidos no mar. Os números divulgados nesta manhã pelo Ministério do Interior da China são impressionantes: cerca de 600 casas foram danificadas e 51 prédios despencaram com a força dos ventos extremos. Mais de 39 mil pessoas foram retiradas da ilha de Hainan.

Mas o prejuízo chinês já foi muito menor do que o sofrido pelas Filipinas, já que o tufão Haiyan perdeu força. Na sexta-feira, ele passou pelo centro do arquipélago com ventos de mais de 300 km/h e provocou uma sucessão de ondas gigantes.

De acordo com as estimativas preliminares, mais de 10 mil pessoas morreram. Depois de passar pelo Vietnã, os ventos chegaram a Guangxu a 118 km/h. Com isso, ele caiu do grau cinco - o mais elevado na escala de classificação de furacões - para o grau um.

Apesar dos conflitos territoriais que opõem Pequim e Manila, a China declarou seu apoio ao povo filipino, com uma "ajuda humanitária emergencial" de US$ 100 mil.

"Vamos estimar a dimensão do desastre e combinar com as organizações internacionais competentes para determinar o que pode ser feito", declarou nesta segunda-feira o porta voz do ministério chinês das Relações Exteriores Qin Gang.

 

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