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Olimpíadas

Romário culpa presidente do COB por roubo de dados em Londres

O deputado federal e ex-atacante Romário (PSB-RJ) acusou Carlos Nuzman, presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, de ser o grande responsável pelo roubo de dados do comitê organizador das Olimpídas de Londres (LOCOG). Na última sexta-feira, dez membros do COB foram demitidos por fazer o download, sem autorização, de diversos documentos durante os Jogos de 2012.

Romário: "O culpado nesses casos nunca aparece, mas sabemos muito bem que é o presidente"
Romário: "O culpado nesses casos nunca aparece, mas sabemos muito bem que é o presidente" José Cruz/ABr
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Na nota publicada no seu site oficial, o Baixinho disse que "O culpado nesses casos nunca aparece, mas sabemos muito bem que é o presidente (do COB)". Ele disse ainda que “está mais que comprovado a falta de decência desta entidade, o fato só escancara o que vem acontecendo com o esporte do Brasil”.

O goleador da Copa de 1994 também pediu uma intervenção do Governo Federal no COB. "Já que o Aldo (Rebeldo, Ministro do Esporte) não resolve, apelo para a presidente da República", continuou. "Eles podem ser uma entidade de direito privado, mas representam o esporte brasileiro". Romário que, na última terça-feira publicou um texto pedindo o fim do repasse de verba pública a entidades sem alternância no poder, lembrou ainda que Nuzman chefia o COB há 17 anos.

Logo depois que veio a público o furto dos documentos londrinos, o Comitê Rio-2016 emitiu um comunicado responsabilizando exclusivamente os funcionários demitidos pelo incidente. O texto dizia que sua atitude era "contrário aos princípios que regem a confiança mútua entre as duas organizações".

Em sua nota, Romário contesta estes princípios. Citando informações do blog do jornalista Juca Kfouri, ele diz que o COB é "reincidente em furto de informações confidenciais" e explica que "o primeiro caso teria acontecido há seis anos quando o então funcionário do Comitê dos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro, Rodrigo Hermida, copiou sem autorização, e com uma senha que não era dele, os dados da empresa multinacional Event Knowledge Services ( EKS). A empresa prestava serviços ao chamado Co-Rio, presidido por Carlos Nuzman". Para Romário, Hermida foi um "bode expiatório", assim como os funcionários demitidos desta vez, "depois que o assunto veio a público".

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