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Síria/Crise

Amigos da Síria decidem ajudar oposição e pedem partida de Assad

A Conferência dos Amigos da Síria, que se realizou nesta sexta-feira, em Paris, com a presença de cem representantes ocidentais e árabes, concluiu que é essencial dar um passo à frente no conflito e ajudar a oposição síria a derrubar o regime do ditador Bashar al-Assad.Várias decisões foram tomadas nesta direçao. 

O presidente François Hollande ao lado da Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, em Paris, neste 6 de julho.
O presidente François Hollande ao lado da Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, em Paris, neste 6 de julho. Reuters
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A Conferência dos Amigos da Síria decidiu apoiar os revolucionários aumentando de forma expressiva o envio de equipamentos de comunicação.

Os participantes também concluíram que o ditador sírio deve abandonar o poder, pois sua presença compromete a credibilidade do processo de transição política que se tenta adotar no Conselho de Segurança da ONU. Falta o acordo da Rússia e da China, grandes ausentes do encontro e até agora inflexíveis em sua posição de aliados de Bachar al-Assad.

O presidente francês, François Hollande, se dirigiu diretamente aos russos argumentando que o balanço do conflito na Síria é "terrível e insuportável para a consciência humana", além de ameaçar a segurança mundial. São 16.500 mil mortos, a maioria civis, em 16 meses de revolta reprimida com violência.

A secretária de Estado americana Hillary Clinton acusou a Rússia e a China de bloquearem o progresso na Síria. Mas Moscou voltou a alegar não ter Assad como aliado. A Rússia aproveita o clima de divisão na oposição síria, para defender uma solução interna.

França e Estados Unidos querem que o plano de transição política acertado no fim de semana em Genebra seja integrado a uma resolução do Conselho de Segurança no capítulo VII da Carta das Nações Unidas, prevendo sanções ou um recurso à força contra os que não respeitarem o texto.

Os países também se comprometeram a apoiar os sírios na coleta de provas de crimes de guerra do regime e de violações dos direitos humanos, que serão julgadas no futuro. Marrocos e Itália já se ofereceram para sediar os próximos encontros do grupo.
 

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