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Síria/Crise

Grupo de ação propõe governo de coalizão para a Síria

Em Genebra, neste sábado, o Grupo de ação para a Síria, formado pelos cinco membros do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, China, Rússia, França e Grã-Bretanha) os países representantes da Liga Árabe,  ONU e União Europeia, alcançaram um acordo sobre uma proposta de transição governamental com a participação de membros do atual governo e da oposição.

Kofi Annan não mediu esforços nem palavras para arrancar um acordo do grupo internacional.
Kofi Annan não mediu esforços nem palavras para arrancar um acordo do grupo internacional. Reuters
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Um acordo sobre os princípios e as diretrizes de uma transição foi alcançado e pode ser um ponto de partida para a solução da crise política que levou a Síria a se tornar palco de uma verdadeira guerra civil. No comunicado final da reunião, lido por Kofi Annan, emissário da ONU e da Liga Árabe, destaca-se o ponto que sugere uma coalizão.

"O governo transitório, que deverá ser formado com base em um consentimento mútuo, exercerá os poderes executivos e deverá ser composto por membros do governo atual e da oposição, assim como por outros grupos", indicou Kofi Annan.

Os participantes também identificaram as etapas e as medidas para garantir a aplicação completa do plano de seis pontos proposto por Kofi Annan ao presidente sírio Bachar al-Assad e das resoluções 2042 et 2043 do Conselho de Segurança da ONU.

Responsabilidade

Na abertura do encontro, Kofi Annan fez um discurso duro e direto aos participantes, alertando os participantes que, no caso de falta de um consenso, os sírios seriam as maiores vítimas "e seus mortos não somente a consequência dos atos de assassinos, mas também da incapacidade de vocês ultrapassarem suas divisões", disse Annan, referindo ao impasse existente entre China e Rússia, parceiros da Síria, e o resto do grupo.

No país, as violências continuam. Hoje, 45 civis morreram, dos quais 30 em Damasco, atingidos por uma explosão. Em 15 meses de rebelião popular, mais de 15.800 pessoas perderam a vida, a maioria, civis.

 

 

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