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UE/Crise

Líderes europeus querem dar resposta forte à crise

Os 27 líderes europeus se reúnem a partir desta quinta-feira em Bruxelas para dar uma resposta forte à crise econômica e financeira no bloco. Eles vão tentar superar as divisões internas sobre a união econômica e monetária e a estratégia de crescimento mais adequada para o grupo.

O presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, propõe união bancária para o bloco.
O presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, propõe união bancária para o bloco. Reuters
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Na primeira parte da reunião, hoje, a partir do início da tarde, os europeus vão tratar de medidas de longo prazo. Eles devem adotar um pacto para o crescimento e a geração de empregos, aprovando um pacote de 130 bilhões de euros, pouco mais de 340 bilhões de reais, destinado basicamente a investimentos.

Os 27 também vão discutir a proposta do presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, de aprofundamento da união monetária e orçamentária, começando pelo lançamento de uma união bancária no bloco.

Amanhã, na segunda parte da reunião, os europeus vão tratar da crise das dívidas, principalmente da Espanha e de Chipre, os dois últimos países que pediram ajuda financeira aos vizinhos.

Mas estes projetos podem não ser suficientes para satisfazer os mercados e os parceiros econômicos dos europeus, que esperam respostas imediatas à crise da zona do euro. O primeiro ministro espanhol Mariano Rajoy disse esta semana que seu país não poderia “continuar se financiando nos mercados” com as taxas de juros impostas, que quase alcançaram 7% nesta semana.

Já o chefe de governo italiano, Mario Monti, se disse pronto para trabalhar até domingo a noite se necessário, para preparar soluções econômicas convincentes antes da abertura dos mercados financeiros na segunda-feira.

As divergências entre Alemanha e França, as duas maiores economias da zona do euro, podem limitar os resultados da cúpula de Bruxelas. A chanceler alemã, Angela Merkel, não abre mão da austeridade nas contas públicas e de reformas macroeconômicas, pensando na Europa de amanhã, enquanto o presidente francês, François Hollande, defende um afrouxamento da pressão sobre os países castigados pelo desemprego, como Espanha e Grécia, e a repartição das dívidas entre os 27 com a criação dos eurobônus.
 

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