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FMI obtém US$ 456 bilhões para fundo anticrise

O Fundo Monetário Internacional é o primeiro vencedor da reunião de cúpula de líderes do G20, em Los Cabos, no México. No primeiro dia do encontro, o FMI obteve um aumento de capital de US$ 456 bilhões, um reforço que estava prometido desde abril. Brasil, Rússia e Índia participam com US$ 10 bilhões cada um. Os cinco países do Brics também concordaram em formar um fundo virtual de reservas para ajudar seus membros em um eventual momento de crise.

Christine Lagarde, chefe do FMI, durante a reunião do G20 no México.
Christine Lagarde, chefe do FMI, durante a reunião do G20 no México.
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Ao todo, cerca de quarenta países vão colocar a mão no bolso para fortalecer o Fundo, sendo que os maiores contribuintes, com um terço da quantia, são países da União Europeia. Os maiores doadores individuais são Japão e China, os chineses com um aporte de US$ 43 bilhões.

A dirigente do FMI, Christine Lagarde, saudou as contribuições, que incluem US$ 10 bilhões do Brasil e mais US$ 10 bilhões do México. Rússia e Índia - também prometeram US$ 10 bilhões, mas os sul-africanos se limitaram a US$ 2 bilhões. No caso específico do BRICS, a contribuição está vinculada à implementação, por parte do FMI, da reforma do organismo aprovada em novembro de 2010 e que estabelece um aumento do poder de voto de várias nações emergentes no Fundo.

Os recursos ficarão à disposição do conjunto de países membros do FMI, não sendo reservados a uma região em particular. Mas neste momento, o FMI é visto como a barreira de proteção para evitar um contágio da crise da zona do euro ao resto do mundo.

Antes do início dos debates do G20, os cinco países do Brics também concordaram em formar uma espécie de fundo virtual de reservas para ajudar seus membros em um eventual momento de crise. O fundo, inspirado na chamada iniciativa Chiang Mai, entre dez países asiáticos, seria uma forma de combater problemas de liquidez em qualquer um dos cinco países por conta da crise, enviando ao mercado uma mensagem de "fortalecimento", conforme explicou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Os líderes do Brics lamentam a falta de medidas concretas para solucionar a crise na zona do euro.
 

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