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Síria/Violência

Síria autoriza acesso de organizações humanitárias ao país

As autoridades sírias vão permitir o acesso de organizações humanitárias a quatro regiões do país, indicou nesta terça-feira a ONU em Genebra após uma reunião consagrada à intensificação da ajuda às vítimas da violência no país. Damasco declarou como indesejáveis no país 18 diplomatas, em sua maioria ocidentais.

Sírio pedala na paisagem devastada do centro de Homs, em foto do dia 3 de junho.
Sírio pedala na paisagem devastada do centro de Homs, em foto do dia 3 de junho. REUTERS/Waleed Faris/Handout
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“Nós teremos uma presença em Homs, Idlib, Daraa e Deir Ezzor para começar”, declarou John Ging, diretor de coordenação do Escritório para coordenação de assuntos humanitários da ONU.

As missões de reconhecimento para a realização desta presença humanitária foram enviadas no dia 3 de junho. Depois de instaladas, as equipes da ONU vão trabalhar “em estreita colaboração” com o Crescente vermelho sírio, com o objetivo de avaliar as necessidades de ajuda médica.

Em um primeiro tempo, as organizações distribuirão ajuda alimentar e médica, kits de higiene, cobertores, material de cozinha e escolar.

O governo sírio também autorizou “mais ONGs locias a trabalhar com as agências da ONU”. As organizações internacionais, que apoiam os refugiados iraquianos na Síria, estão coordenando ações com o Crescente vermelho sírio para ajudar os sírios atingidos pelos combates.

O vice-ministro sírio de Relações exteriores Fayçal Meqdad reafirmou na terça-feira a vontade de Damasco de aplicar o plano de saída da crise do mediador internacional Kofi Annan. A afirmação foi feita depois de um reunião com o chefe dos observadores da ONU na Síria, o general Robert Mood. O militar considerou a reunião com o responsável sírio “profissional e positiva”.

A comunidade internacional pede regularmente à Síria que aplique o plano de Annan que prevê principalmente o fim da hostilidade, a retirada dos tanques das cidades e a libertação das pessoas presas pela repressão.

Na falta de progresso da situação, os países da Liga Árabe pediram no sábado a ONU que fixe um prazo para a aplicação do plano de Kofi Annan e que imponha a Damasco sanções e ruptura das relações diplomáticas.

“Persona non grata”

Hoje a Síria declarou como “persona non grata” os embaixadores de vários países ocidentais, entre eles os Estados Unidos como resposta à expulsão dos embaixadores sírios, anunciou o ministro sírio das Relações Internacionais.

Os diplomatas se encontram atualmente em solo sírio. Pelo menos 18 diplomatas, em sua maioria ocidentais foram considerados indesejaveis. Entre eles, o dos Estados Unidos, França, Grã Bretanha, Suiça, Turquia, Itália e Espanha, assim como os encarregados dos assuntos belgas, búlgaros, alemães e canadenses.

 

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