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Primavera Árabe

Protestos ofuscam treinos da Fórmula 1 no Bahrein

Mais de 10 mil pessoas protestaram contra o regime do Bahrein, nesta sexta-feira, dia da primeira bateria de treinos para o Grande Prêmio de Fórmula 1, que acontece no domingo. Militantes da maioria chiita, que exige reformas democráticas à família real, se reuniram no bairro de Buadaiya, na periferia da capital Manama, e seguiram para a Praça Pearl, onde eclodiram as primeiras manifestações, em fevereiro de 2011.

Manifestante do Partido al Wefaq corre de bomba de gás atirada pela polícia na zona oeste da capital Manama
Manifestante do Partido al Wefaq corre de bomba de gás atirada pela polícia na zona oeste da capital Manama REUTERS/Hamad I Mohammed
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Na praça, a polícia tentou conter os manifestantes com gás lacrimogênio e bombas de efeito moral. De acordo com um funcionário da agência de notícias Reuters, alguns dos militantes, mascarados, responderam com coquetéis molotov. O dirigente do partido de oposição Wefaq Matar Matar declarou que esta é "a primeira vez que a polícia ataca uma manifestação autorizada desde a concentração" e acrescentou que, entre os manifestantes havia idosos e crianças.

A ideia da oposição é aproveitar os três dias do GP e a presença de veículos da mídia internacional para potencializar suas demandas. Do outro lado da moeda, a família real quer mostrar, com a prova, que o país retornou à normalidade depois da Primavera Árabe e dos consequentes levantes, que ocasionaram dezenas de mortes e prisões no país.

 

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