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Crise/ alimentação

Banco Mundial anuncia U$S 500 milhões para combate à fome na África

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, anunciou hoje, pouco antes da abertura de uma reunião da FAO, em Roma, que o órgão vai colaborar com mais de 500 milhões de dólares para a África. O banco também via liberar 12 milhões de dólares para ajudar de maneira imediata os mais atingidos pela crise alimentar no continente.

O presidente da FAO,Jacques Diouf, discursa na abertura da conferência.
O presidente da FAO,Jacques Diouf, discursa na abertura da conferência. Reuters
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“O socorro imediato é a principal prioridade e é importante de agir rápido para reduzir o sofrimento humano”, disse Zoellick. “Mas nós também estamos atentos às soluções a longo prazo.”

A FAO, organização da ONU pela Alimentação e Agricultura, realiza uma conferência extraordinária com o objetivo de ajudar os quase 12 milhões de pessoas atingidas pela pior seca dos últimos 60 anos no nordeste do continente africano. Segundo a ONU, milhares de pessoas morreram nas últimas semanas, vítimas da seca que atinge a Somália, a Etiópia, o Quênia, Dijibuti, o Sudão e Uganda.

O presidente da entidade, Jacques Diouf, clamou por uma “ajuda internacional urgente”. “É preciso salvar vidas e reagir”, disse. Ele estima a necessidade de 1,6 bilhões de dólares para combater a desnutrição nos próximos 12 meses.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, pediu que os países reunissem uma soma de quase 1,6 bilhão de dólares somente para a Somália, onde a situação é particularmente crítica, com radicais islâmicos impedindo o acesso de algumas organizações humanitárias. Por enquanto, as agências da ONU só receberam a metade do valor solicitado por Ban Ki-Moon.
 

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