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França/Nuclear

Lixo nuclear francês pode dobrar até 2030

A França possui mais de 1,3 milhões de metros cúbicos de lixo nuclear, mas esse volume pode dobrar até 2030. A constatação é o resultado de um estudo publicado nessa quarta-feira pela agência nacional especializada no controle desse tipo de detrito.

Protesto anti-nuclear diante da usina francesa de Fessenheim.
Protesto anti-nuclear diante da usina francesa de Fessenheim. Reuteurs
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O relatório, realizado pela Agência nacional para gestão de detritos radioativos (Andra), traz números do final de 2010. Segundo o documento, a França possui 1,3 milhões de metros cúbicos de lixo nuclear. Ainda de acordo com o estudo, esse volume deve atingir os 2,7 milhões de metros cúbicos até 2030.

Os restos radioativos vêm principalmente das centrais nucleares (59%). Mas os laboratórios de pesquisas (26%), as atividades militares (11%), a indústria não-nuclear (3%) e o setor médico (1%) também contribuem para esses números. Segundo a Andra, a produção desse tipo de detrito “representa o equivalente de 2kg por ano e por habitante” na França.

Além das origens diversas, o lixo nuclear também apresenta diferentes níveis de risco. O mais perigoso, conhecido como de “alta atividade”, é gerado pelos combustíveis usados nos reatores nucleares. Alguns dos restos dessa categoria podem permanecer radioativos durante mais de dois milhões de anos. A França possui o segundo maior parque de usinas nucleares do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Os resultados do estudo podem ser consultados no site da Andra

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