Policiais substituem grevistas em aeroporto de Paris
A greve dos agentes de segurança dos aeroportos franceses entra hoje em seu sétimo dia, após o fracasso das negociações entre os sindicatos e o patronato nesta quarta-feira. O governo enviou na manhã de hoje policiais para substituir os grevistas no aeroporto Charles de Gaulle-Roissy, o maior da França, na região metropolitana de Paris.
Publicado em: Modificado em:
Policiais aduaneiros e da divisão de fronteiras vão realizar a vistoria dos passageiros e das bagagens antes do embarque, junto com os funcionários das empresas de segurança privadas que não aderiram à greve.
Desde o início do movimento, nenhum voo foi cancelado nos aeroportos de Roissy e Orly, na região parisiense, mas os passageiros tiveram que enfrentar atrasos e longas filas antes de embarcar. A greve também afeta o aeroporto de Lyon, onde vários voos tiveram que ser cancelados nos últimos dias.
Apesar de ter um impacto limitado, essa greve pode atrapalhar as férias de Natal de muitos franceses. Por isso, o presidente Nicolas Sarkozy pediu ontem à sua equipe de governo que tome todas as medidas necessárias para garantir o funcionamento normal dos aeroportos.
Os agentes de segurança reivindicam melhores condições de trabalho e um aumento de salário de 200 euros, cerca de 480 reais. Esse conflito social, iniciado às vésperas das festas de final de ano, relançou o debate na França sobre os limites do direito de greve no transporte aéreo.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro