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Assange/Refúgio

Assange promete sair "em breve" da embaixada do Equador em Londres

O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, afirmou nesta segunda-feira (18), durante uma entrevista coletiva, que ele vai deixar "em breve" a embaixada do Equador em Londres. Ele se encontra refugiado no local há 26 meses para a escapar de uma extradição para a Suécia, onde é acusado de abuso sexual.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange. REUTERS/John Stillwell/pool
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O tablóide The Sun e a rede de TV Sky News divulgaram que o australiano de 43 anos poderia deixar o local por motivos de saúde, garantindo que Assange sofre de problemas cardíacos e pulmonares. Na entrevista, o fundador do WikiLeaks negou essas informações. Assange também não deu nenhuma indicação de data nem de que maneira pretende deixar a embaixada equatoriana.

Um porta- voz do site WikiLeaks deu a entender que nada será rápido. Segundo Kristinn Hrafnsson, Assange "quis dizer que seu plano é sair do imóvel assim que o governo honrar seu compromisso", mas não deu detalhes do que seria esse engajamento.

Se sair às ruas, Assange será detido

A Grã-Bretanha se recusa a dar um salvo conduto para que Julian Assange deixe o país e a Scotland Yard já indicou que assim que ele colocar os pés na rua, será detido.Ao lado de Assange na entrevista coletiva, o chanceler do Equador, Ricardo Patino, sugeriu o lançamento de uma campanha internacional para liberar o australiano, refugiado desde junho de 2012 na embaixada em Londres como exilado político.

Segundo Patino, dois anos de refúgio é um "tempo longo demais", e o governo do Equador está pronto para discutir com as autoridades britânicas e suecas uma solução para o que o chanceler chamou de "grave violação dos direitos humanos" de Assange.

Medo de deportação

O fundador do WikiLeaks vive recluso em um apartamento da embaixada depois de ter todos os recursos juríricos esgotados para escapar de uma mandado de extradição emitido pela Suécia, onde ele é acusado de abusar sexualmente de duas mulheres. Assange teme que da Suécia ele possa ser deportado para os Estados Unidos onde responderia um processo pelo vazamento de documentos confidenciais do governo americano.

 

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