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Rússia/Justiça

Justiça russa ordena libertação de cantora do grupo Pussy Riot

Um tribunal de Moscou libertou hoje uma das cantoras do grupo punk russo Pussy Riot, mas confirmou as penas de dois anos de detenção para as outras duas, condenadas por "incitação ao ódio religioso". As três integrantes da banda tinham sido condenadas em primeira instância em agosto depois que interpretaram uma "oração punk" contra Vladimir Putin, em fevereiro, em uma catedral de Moscou.

O Tribunal de Moscou concedeu liberdade condicional a Yekaterina Samutsevich
O Tribunal de Moscou concedeu liberdade condicional a Yekaterina Samutsevich REUTERS/Maxim Shemetov
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O presidente do tribunal de apelação de Moscou ordenou a liberação de Yekaterina Samutsevich, 30 anos, depois de transformar a pena em libertação condicional. A defesa de Samutsevich alegou que ela não tinha participado da manifestação na catedral do Cristo Salvador, pois já tinha deixado o local. 

As condenações das outras duas cantoras, Nadezhda Tolokonnikova, 22 anos, e Maria Alyokhina, 24 anos, foram mantidas. Elas vão cumpir pena de dois anos de detenção num campo penitenciário. Durante o julgamento em apelação, iniciado no dia 1° de outubro, Tolokonnikova e Alyokhina reafirmaram ter agido por motivação política. "Nossa intenção não era ofender os fiéis", disse Alyokhina. "Fomos à catedral denunciar o conluio entre personalidades religiosas e a elite política de nosso país", completou.

Amigos e familiares das cantoras estavam pessimistas quanto ao resultado do recurso, principalmente depois que Putin considerou as condenações merecidas e corretas.

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