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Ucrânia / Oposição

União Europeia se diz preocupada com situação de Timochenko na prisão

A União Europeia expressou hoje sua grande preocupação com a situação da ex-primeira-ministra da Ucrânia, Iúlia Timochenko, e pediu que o governo ucraniano autorize um embaixador do bloco a visitá-la na prisão. A Rússia também pediu hoje às autoridadesdo país que providenciem tratamento médico urgente à opositora.

Cartazes em Kiev mostram os rostos do presidente Viktor Ianoukovitch e de Iúlia Timochenko, em foto de 2010.
Cartazes em Kiev mostram os rostos do presidente Viktor Ianoukovitch e de Iúlia Timochenko, em foto de 2010. Reuters
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Iúlia Timochenko, de 51 anos, está presa desde agosto e foi condenada em outubro a sete anos de detenção por abuso de poder.

Ela sofre de problemas na coluna vertebral e começou uma greve de fome no dia 20 de abril, denunciando a "repressão política" e dizendo-se vítima de violências por parte dos funcionários da prisão durante uma hospitalização forçada na semana passada.

Iúlia Timochenko acusa o presidente Viktor Ianoukovitch de promover uma vingança pessoal para descartá-la da vida política do país.

Em um comunicado, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Asthon, lembrou que a Ucrânia tem a obrigação de examinar "imediatamente e de maneira imparcial" todas as denúncias de tortura ou outras formas de tratamento cruel e desumano.

Ashton também disse que, em nome da boa vontade política do bloco em relação ao governo ucraniano, ela pede às autoridades do país que permitam o acesso do embaixador da União Europeia na Ucrânia e de médicos independentes à prisão onde se encontra Ioulia Timochenko.

A Rússia também pediu hoje às autoridades ucranianas que providenciem tratamento médico urgente a Iúlia Timochenko. "Esperamos que as autoridades ucranianas se mostrem humanas e encontrem meios para resolver essa situação sem agravar a situação política interna", disse Alexandre Loukachevitch, porta-voz da diplomacia russa.

O presidente ucraniano, Viktor Ianoukovitch, afirmou nesta quinta-feira que ordenou o início de uma investigação sobre as violências que a opositora Iúlia Timochenko diz ter sofrido na prisão. "Espero que logo teremos uma resposta precisa", disse ele.

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