Conselho da Europa adota plano de integração e combate à discriminação de ciganos
Na declaração, adotada por unanimidade pelos 47 estados membros, os representantes do Conselho listam uma série de ações em diversos temas: direito das mulheres e crianças, acesso à Justiça, à educação, ao emprego, à saúde e à habitação.
Publicado em: Modificado em:
A Declaração de Strasbourg ainda destaca como os ciganos romenos são marginalizados socialmente em diversas regiões da Europa, mas reconhece, entretanto, os "desafios dos estados" e "a dificuldade de lidar com questões que ultrapassam fronteiras".
O secretário de estado francês para questões europeias, Pierre Lelouche, acredita que a declaração coloca um fim no debate de vários meses que expôs a França, acusada de discriminação pelos europeus.
Em julho, o governo francês propôs um plano de expulsão e destruição dos acampamentos dos ciganos romenos e búlgaros, gerando protestos da Comissão Europeia.
A comissaria de Justiça de Direitos Fundamentais, Viviane Reding, chegou a fazer um paralelo entre a política nazista na Segunda Mundial e as medidas do governo francês, e anunciou que iria entrar com uma ação contra o governo Sarkozy. Mas nesta semana, a Comissão Europeia desistiu de levar adiante o processo. Lembrando que o Conselho da Europa, criado em 1949, é uma instância paralela à União Europeia.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro