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Esporte

Brasil no Pan: apesar do terceiro lugar, quantidade de medalhas de ouro preocupa

Embora haja motivos para celebrar a terceira colocação no quadro de medalhas dos jogos Pan-Americanos 2015, uma luz amarela se acende no planejamento dos atletas brasileiros para as Olímpiadas do ano que vem. Mesmo tendo enviado a Toronto a maior delegação da história, as 41 medalhas de ouro representam um desempenho pior do que nos últimos dois pans.

Cerimônia de encerramento dos Jogos Pan-Americanos de Toronto no domingo.
Cerimônia de encerramento dos Jogos Pan-Americanos de Toronto no domingo. Tom Szczerbowski-USA TODAY Sports
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A delegação brasileira que participou dos jogos de Toronto terminou entre os três primeiros colocados no quadro de medalhas, abaixo apenas dos Estados Unidos e do anfitrião Canadá, e igualou o número de pódios da última edição, em Guadalajara-2011, somando 141, mas conquistou menos ouros.

Há quatro anos, foram 48, e no Canadá o Brasil subiu 41 vezes ao lugar mais alto do pódio, bem menos do que na melhor campanha da história do país, em 2007, no Rio de Janeiro, quando faturou em casa 52 ouros, de um total de 157 medalhas.

Os números preocupam, quando se sabe que foi a maior delegação da história, com 600 atletas, em meio a fortes investimentos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para fazer bonito mais uma vez na Cidade Maravilhosa, para um evento bem mais importante, as Olimpíadas de 2016.

"Não ficamos abaixo do esperado, nossa meta era ficar no top 3. Nós trouxemos uma delegação mista, 70% dos nossos atletas vieram pela primeira vez ao Pan", justificou Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de esportes, em entrevista coletiva realizada na sexta-feira.

Decepções e surpresas

Em Toronto, algumas modalidades-chave como o boxe ou o atletismo decepcionaram, mas também houve surpresas, principalmente com a confirmação do talento de jovens promessas que podem virar realidade no ano que vem. Atletas como Felipe Wu, de 23 anos, do tiro esportivo, Ana Sátila (19) e Brandonn Almeida (18), da natação, conquistaram o ouro no Canadá, e também sonham em subir ao pódio olímpico.

"Ninguém nasce campeão mundial de futebol ou medalhista olímpico sem passar por várias etapas da vida de atleta", enfatizou Marcus Vinícius Freire. O Pan não pode ser usado como parâmetro, já que, para grande parte das modalidades, está longe de reunir os maiores nomes do esporte mundial, mas esta edição dá indícios dos motivos de esperança e preocupação rumo ao Rio-2016.

(Com informações da AFP).

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