Brasil retoma crescimento na contramão das principais economias
A desaceleração econômica da maior parte das principais economias do planeta deve prosseguir, sobretudo na zona do euro. A China, no entanto, dá sinais de estabilização. Já os índices do Reino Unido e do Brasil melhoraram. As informações são de um relatório divulgado hoje pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
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O estudo se baseia em indicadores que avaliam se a atividade econômica dos países segue a tendência prevista e antecipam uma eventual inversão.
Esses dados "mostram que a maior parte das grandes economias continuarão a ter uma desaceleração do crescimento nos próximos trimestres", afirma a organização com sede em Paris em um comunicado divulgado hoje.
Nos Estados Unidos e no Japão, os indicadores continuam a dar sinais de um crescimento moderado, ainda que acima da sua tendência a longo prazo. No Canadá, o crescimento permanece fraco.
Na zona do euro, e principalmente em suas três maiores economias - Alemanha, França e Itália -, os dados "continuam indicando uma desaceleração do crescimento".
Entre os países emergentes, a OCDE avalia que o crescimento deve continuar lento na Índia e na Rússia. Em compensação, o indicador para a China permite vislumbrar uma estabilização da economia num futuro próximo, após a recente freada no crescimento exponencial do país.
O Reino Unido e o Brasil, por sua vez, continuam dando sinais de "uma retomada" da atividade.
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