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França/ economia

OCDE indica desaceleração na maior parte dos países

A economia registra desaceleração na maioria dos países da OCDE, com um recuo importante na Itália, assim como em grandes emergentes como Índia e China, informou hoje a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos. No caso do Brasil, prossegue uma recuperação da atividade em relação à tendência a longo prazo.

Espanhóis aguardam na fila de agência pública de emprego de Madri, nesta segunda-feira.
Espanhóis aguardam na fila de agência pública de emprego de Madri, nesta segunda-feira. REUTERS/Andrea Comas
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"Os indicadores apontam para desaceleração da atividade econômica na maioria das principais economias da OCDE e para uma desaceleração mais acentuada nas principais economias que não pertencem a ela", comunicou a organização, sediada em Paris.

Apesar da permanência da atividade no Brasil, o crescimento será “com uma intensidade mais frágil que a detectada" no relatório anterior, segundo a OCDE. O relatório de índices compostos antecipa os pontos de queda na atividade econômica em relação à sua tendência, em que 100 é o ponto que determina crescimento. O Brasil registrou um aumento para 99,2, contra 99,0 na leitura anterior.

Outros grandes países emergentes, China e a Índia, entraram em desacelerações econômicas mais acentuadas: o indicador da China caiu para 99,2 em maio - ante 99,4 em abril -, afastando-se ainda mais da média de crescimento a longo prazo de 100, estabelecida pela organização.

No caso da Índia, o indicador caiu para 97,8, contra 98,0 na medição anterior, também abaixo da média de longo prazo. O indicador geral para países da OCDE, que cobre 33 nações, recuou para 100,3 frente a 100,4, um nível consistente com crescimento moderado.

O estudo aponta que o ritmo da França e Alemanha, assim como do conjunto da zona do euro, permanece abaixo da média geral dos países-membros. O mesmo acontece com Grã-Bretanha e Canadá. O índice para a zona do euro ficou estável em 99,6 pelo terceiro mês consecutivo, indicando desaceleração.

Os Estados Unidos continuaram em crescimento com uma leitura de 100,9, apesar de ficar abaixo da leitura de 101,1 de abril. O Japão viu seu indicador recuar para 100,7 ante 100,8. “Japão, Estados Unidos e Rússia continuam mostrando um esgotamento da dinâmica", explicou a organização.
 

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