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Duas exposições atualmente em cartaz em Basileia, na Suíça, e em Madri, na Espanha, enfocam a obra de dois artistas injustamente negligenciados: o surrealista Max Ernst e o impressionista Camille Pissarro. Conheça também neste programa os destaques do festival de dança contemporânea de Montpellier, no sul da França, e o musical mais aguardado do West End, em Londres.

"A cidade inteira", quadro de Max Ernst que faz parte da mostra atualmente em cartaz em Basileia, na Suíça.
"A cidade inteira", quadro de Max Ernst que faz parte da mostra atualmente em cartaz em Basileia, na Suíça. Kunsthaus Zurich/© 2013, ProLitteris, Zurich
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Para o pintor alemão Max Ernst, o princípio essencial da arte era buscar constantemente novos caminhos. Seu trabalho passou por várias fases, o que talvez tenha contribuído para que ele se tornasse menos conhecido do que outros artistas surrealistas. Ao contrário de Dalí ou Magritte, Max Ernst nunca teve um estilo facilmente identificável.

Isso fica claro na grande retrospectiva atualmente em cartaz na Fundação Beyeler em Basileia, na Suíça. A mostra reúne mais de 160 pinturas, colagens, desenhos, escuturas e livros ilustrados.

Para realizar suas obras, Max Ernst inventou várias técnicas que são usadas até hoje. Ele costumava incorporar em seu trabalho o acaso, um traço característico dos surrealistas. Um exemplo é a técnica do frottage.

E por falar em artistas negligenciados, o museu Thyssen Bornemisza de Madri abriga a primeira exposição na Espanha dedicada a Camille Pissarro. A obra desse pintor impressionista francês foi eclipsada pelo fenomenal sucesso de seu amigo Claude Monet.

Pouco conhecido hoje em dia, Pissarro foi o mentor dos impressionistas e o único pintor a participar das oito mostras que lançaram o movimento, de 1874 a 1886.

A mostra enfoca as paisagens urbanas e rurais, gênero predominante na obra do artista, com 79 pinturas a óleo organizadas em ordem cronológica. Os quadros podem ser vistos em Madri até o dia 15 de setembro, e depois serão expostos em Barcelona.

Musical

Depois de fazer sucesso nos cinemas na versão dirigida por Tim Burton e estrelada por Johnny Depp, "A Fantástica Fábrica de Chocolate" volta aos palcos em Londres.

A nova adaptação musical desse clássico da literatura infantil escrito por Roald Dahl é assinada pelo diretor Sam Mendes, vencedor do Oscar por "Beleza Americana". A produção, uma das mais aguardadas deste ano no West End, estreia na próxima terça-feira no Teatro Real Drury Lane.

Dança

 A edição deste ano do festival Montpellier Danse, que leva para o sul da França os grandes nomes da dança contemporânea, gira em torno da memória.

Trata-se da memória coletiva no trabalho do espanhol Israel Galván, que criou uma coreografia sobre a exterminação de milhares de ciganos pelo regime nazista. Ou ainda no espetáculo concebido por Boyzie Cekwana, da África do Sul, e Panaibra Gabriel Canda, de Moçambique, que fala dos acordos de Inkomati, assinados em 1984 pelos dois países.

Já a coreografia da francesa Mathilde Monnier se alimenta da memória individual dos bailarinos com quem ela trabalha para abordar a história da dança. Ainda mais pessoal, o britânico Akram Kahn apresenta um solo que conta a sua infância.

O festival terá ao todo 25 artistas convidados e cerca de 200 eventos até o dia 6 de julho.

Clique em "Ouvir" para escutar todo o programa e conhecer uma canção que está fazendo sucesso nas rádios parisienses, na voz da israelense Riff Cohen.

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