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Cinema

''O Ditador", novo filme de Sacha Baron Cohen, estreia na França

Sacha Baron Cohen é conhecido pelos seus filmes mais do que politicamente incorretos, como ‘'Borat", ou "Bruno." Um estilo que divide os espectadores, mas que garante o sucesso de suas produções. Agora o ator volta à tela grande com "O Ditador", filme que estreia nesta quarta-feira na França, e promete não decepcionar seus fãs.

Cartaz do filme ''O Ditador'', de Sacha Baron Cohen
Cartaz do filme ''O Ditador'', de Sacha Baron Cohen Foto: Divulgação
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‘’O Ditador’’é uma comédia que reúne, em um só personagem, o general Aladeen, os maiores déspotas do planeta: Sadam Hussein, Mouamar Kadafi e o dirigente coreano Kim Jong II, que recebe uma homenagem especial no filme. Como nos longas anteriores, o nonsense e a esculhambação que permeiam toda a história são críticas diretas à ordem (ou desordem) existentes, no caso, a gestão de crises políticas. Mas Sacha Baron Cohen, na verdade, está longe de ser uma unanimidade e já pagou caro pela seu deboche cinematográfico. Ele chegou a apanhar de um pedestre e quase foi linchado por um grupo de judeus ortodoxos.

O método de filmagem, desta vez, mudou. Contrariamente a Borat, boa parte filmado com uma câmera escondida, Sacha Baron Cohen contou pela primeira vez com atores profissionais em ‘’O Ditador’’. Na sinopse, o general Aladeen, líder supremo da República de Wadiya, que há seis anos dirige o país na base da tortura, sequestro e execuções sumárias, decide fabricar uma bomba atômica (qualquer analogia com o Irã não é mera coincidência). Quando as Nações Unidas tentam enviar uma missão de observadores ao país para avaliar o pedido, Aladeen decide ir até a sede da ONU defender seu projeto. Ele envia um sósia para participa da reunião em seu lugar e acaba sendo contratado em uma cooperativa bio.

Promoção em Cannes e mensagem para François Hollande

Para a promoção do filme, Sacha Baron Cohen se instalou neste ano no Festival de Cannes, em frente ao hotel Carlton, destoando da paisagem de celebridades que normalmente participa do Festival. Depois da vitória de François Hollande nas eleições presidenciais francesas, em 6 de maio, ele também publicou um vídeo na Internet onde ''parabeniza Hollande por ter vencido um anão", lamentando, entretanto, que o ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, acusado de tentativa de estupro, não tenha sido eleito.

 

 

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